“Viver é sentir saudades” é uma das minhas frases preferidas a partir de agora. Como é possível viver sem sentir aquela vontadezinha de ver alguma pessoa, de reviver algum momento ou sentimento. (Saca?).
Escolher ficar um tempo longe nunca é fácil. Ficar quatro anos em Uberaba, mesmo sendo considerada pertinho na presente situação, foi um grande desafio pra mim que sempre fui muito grudada à minha família. Dever cumprido e com êxito!
Agora a distância e o tempo são outros. Outro lado do mundo, muitas horas de viagem e, pelo menos, seis meses sem um beijo, um abraço e um sorriso ao vivo. Por tudo isso, já começamos a matar a saudade, mesmo sabendo que ela ressurgirá assim que partirmos.
Aproveitar aqueles momentinhos que nem damos tanta importância agora é fundamental. Acordar e estar no meu quarto em São Paulo, ligar a TV e ouvir as pessoas falando português (nem pensar em assitir Fantástico, viu Doug?! hehehe). Beijar a mamãe, abraçar o papai, visitar o vovô e vovó, brincar com afilhada, bagunça com os primos. Pode até ser meio piegas e bem breguinha, mas faz uma falta!!!
Futebol, samba, açaí, feijão, arroz...eu amo vocês!!! (sim, é essa minha ordem de preferência).
Além da saudade antecipada quem também me acompanha é a ansiedade! Na verdade, essa não desgruda de mim (até na espera pra ver se conseguia ingresso pra Final da Libertadores de 2005 fiquei naquele desespero... no fim , deu tudo mais do que certo... conseguimos os ingressos e ainda fomos Campeões!!! Uma das noites mais inesquecíveis da minha vida!).
Friozinho na barriga. Não durmo mais. Tudo bem que é exagero, mas minhas noites insones começaram regadas a muito Programa do Jô, livros, músicas e planos.
O pior de tudo isso é que começo a relembrar Uberaba. Ah, que saudade dos meus Amigos!!! Ver fotos e lembrar tudo que passou chega a ser meio dolorido e ao mesmo tempo feliz, muitoo feliz!!!
Algumas amizades se vão, outras ficam e novas aparecem! E como diria o grande Caio Fernando Abreu:
“- Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
- Natural é encontrar. Natural é perder.
- Linhas paralelas se encontram no infinito.
- O infinito não acaba. O infinito é nunca.
- Ou sempre”.
Torço para que no meu caso seja SEMPRE.
Beijos e Abraços!
PS: Obrigada a todos que comentaram!!! Adorei! =D
(. . . ainda esperando o visto . . . )